sábado, 7 de junho de 2014

Você sabe o que é amor?

 O Amor não deveria ser exigente, senão, ele perde as asas e não pode voar; torna-se enraizado na terra e fica muito mundano. 
Então ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento. 
O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele. ele deveria estar presente, por estar presente, e não por alguma recompensa, e não por algum resultado. 
Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu. Ele está confinado ao motivo;o motivo se torna sua definição, sua fronteira. 
Um amor não motivado não tem fronteiras: É a fragrância do coração.
(OSHO)

 Quando vejo ou conheço uma bela mulher, gosto de vê-la como uma bela borboleta que pousou em minha mão. Aquele momento é mágico, simplesmente admiro sua beleza e a beleza daquele momento. Daí é sempre perigoso que venha a vontade de ter aquilo para mim. O problema é que se eu fechar minha mão, acabarei a machucando. E fazendo isso também estarei machucando a mim mesmo. Então deixo minha mão aberta. Se ela por ventura voar, estarei amando aqueles momentos e sendo grato a ela. Não se pode amar uma coisa ou pessoa e sim os momentos e coisas que você aprende com ela.

Quantas vezes não presenciamos situações ruins e desgastantes por motivos puramente sentimentais? O ser humano embora pensante, é em sua grande maioria facilmente subjugado por suas paixões.

Todos os dias as pessoas estão correndo atrás de algo com  a desculpa de que isto ou aquilo os trará felicidade.  Mas como mal compreendem o conceito de felicidade como poderiam elas encontrá-la externamente? Na vida em sociedade todos os dias temos amigos, familiares e conhecidos com algum desatino de cunho "amoroso".  Brigas em relacionamento, traição, problemas na família e até mesmo crimes acontecem por motivos passionais.

O que vejo é um conceito de amor distorcido, que além das esparsas faíscas de felicidade sempre torna-se sofrimento e dor. Novamente o ego interfere e estraga a experiência maravilhosa que é a vida.

 O amor deve ser algo descompromissado, sem interesse, de graça.

Sofreste em excesso
por tua ignorância,
carregaste teus trapos
para um lado e para outro,
agora fica aqui.
Na verdade, somos uma só alma, tu e eu.
Nos mostramos e nos escondemos tu em mim, eu em ti.
Eis aqui o sentido profundo de minha relação contigo,
Porque não existe, entre tu e eu, nem eu, nem tu.
(RUMI)